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Em entrevista ao Jornal A Tarde, comentei sobre como as mídias sociais podem facilitar o acesso as informações de campanhas como o Outubro Rosa. Convidei a nutricionista Mércia Casaes para contribuir com a reportagem.
Confira abaixo a reportagem completa que saiu no jornal impresso do dia 25/10/18.
Assessoria: Rodrigo Almeida
Outubro Rosa
Especialistas destacam mídia no combate ao câncer de mama.
Yasmin Barreto
O câncer de mama, a doença mais comum e incidente entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma, consegue ganhar visibilidade por meio da campanha Outubro Rosa, que iniciou nos Estados Unidos nos anos 1990, para alertar as pessoas sobre a doença.
Para a oncologista do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), Luciana Landeiro, junto com a campanha a mídia tem exercido papel fundamental na propagação de informações sobre a doença, conscientizando sobre os cuidados com a saúde.
“A importância da mídia na divulgação é enorme porque a gente consegue alcançar um número maior de mulheres, fazendo com que elas entendam o impacto de fazer um exame de forma rotineira, o impacto da própria mulher se conhecer, de fazer o autoexame e identificar uma alteração ir logo procurar um médico”, ressalta a especialista sobre o trabalho da mídia na campanha.
Além disso, a diretora da agência Êxito Marketing e mestre em gestão das organizações, Priscyla Caldas, reitera que a divulgação pode aumentar o conhecimento da população sobre o tema com informações de estudos clínicos e opções de tratamento. No entanto, a gestora explica que é necessário atenção com as fontes para que o trabalho não tenha efeito negativo.
Apesar do Outubro Rosa, a doença que já afetou cerca de 1,67 milhões de novos pacientes no mundo em 2012, sendo, em 2016, apenas no Brasil 57.960 novos casos, que resultaram em mais de 14 mil mortes, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ainda é diagnosticado de forma tardia e para combater isso é necessário que as informações cheguem à população, informa a oncologista Luciana Landeiro.
A oncologista chama atenção não só para a prevenção e, caso diagnosticado, tratamento precoce da paciente, mas também para que as mulheres incluam uma rotina saudável, com a alimentação e prática de atividades físicas. “Então, a alimentação e a atividade física devem estar presentes em todos esses momentos. Isso impacta na redução dos riscos de ter a doença”.
O que a nutricionista Mércia Casaes destaca: “a preocupação com o controle do peso, a preferência a alimentos saudáveis, o uso de alimentos fontes de ômega 3 (linhaça, chia, sardinha, atum, salmão e linguado), a redução do consumo de carnes vermelhas e o consumo de aves e ovos orgânicos, ajudam a reduzir a inflamação sistêmica ajudando a reduzir o risco ao câncer de mama”.
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